Olá queridos amigos!
Sacando o Baralho Cigano fui conectado com a energia do elemento fogo em dose dupla, quem em tratar da energia de momento.
As cartas O chicote e A serpente trazem uma intensidade, uma energia , uma vitalidade muito forte, e as vezes de tão forte acaba nos levando ao exagero.
O chicote representa um instrumento que tem relação com o poder conferido a quem o possui. E este instrumento pode ser usado pra controlar, pra ferir, pra conquistar.
A serpente também tem uma energia, um magnetismo muito forte, até porque nos remete ao poder , a magia, a depender das combinações.
Estas duas cartas me remeteram ao abuso, as agressões ou violências sexuais, de gênero e também as que exprimem preconceito.
Quem agride, quem abusa, geralmente se prevalece da força física ou da relação de superioridade que tem com a vítima de abuso.
Esta dupla me lembra dos atos e xingamentos racistas mostrados na tv, aos jogadores negros, que felizmente não se deixaram dominar e golearam. Mas certamente que saíram feridos emocionalmente.
O feminicídio cada vez mais fazendo parte dos noticiarios, algo que demonstra o quão doente está a sociedade de hoje.
A homofobia , a violência infantil, se tivermos a carta da criança junto dessas duas. Enfim, muitas formas de abuso de poder podem ser encontradas aqui.
No aspecto positivo, esta carta fala de sexualidade vivida com prazer,sem culpa, consentida, saudável.
A mulher da serpente, usando o seu poder, o seu charme, representado pelo chicote, pra conquistar, pra crescer profissionalmente e pra lutar por respeito.
Tem pessoa que abusa do seu charme, do seu carisma, naturalmente falando. Onde chega causa aqueles olhares de admiração e tambem desejo.
São cartas que espiritualmente podem indicar magias para diversos fins, para dominar, para responder a uma batalha, ou no negativo, para atacar e submeter o outro aos seus mandos e caprichos.
A dica para hoje é perceber que a vida divide , compartilha, nos retorna em energia, proporcional a que empregamos.
Tudo que é demais sobra pra alguém. Vamos respeitar o limite. E sempre vale aquela frase: "NÃO, É NÃO"